Terra de Santo se passa em uma comunidade de cortadores de cana, que precisam devastar um lugar sagrado para ampliar o espaço de plantio da Usina de açúcar. Mas a Usina enfrentará a resistência de outras de famílias moradoras da área e dos próprios cortadores. A partir daí, várias tramas se desenrolam envolvendo padres, evangélicos, rezadeiras e suas crenças, fé e tradição, em uma viagem por outros séculos.
Terra de Santo dá continuidade a trajetória iniciada com as montagens Assombrações do Recife Velho (2005) e Memória da Cana (2009), resultado das investigações sobre os processos de formação do Brasil através da história e cultura do nordeste brasileiro.
Neste espetáculo, Os Fofos permanecem na seara da relação do país com a cana-de-açúcar, vasculhando tradições e ritos de etnias que trabalharam na indústria canavieira, mais especificamente índios, negros, católicos portugueses e judeus.
A proposta da peça surgiu durante a temporada de Memória da Cana, quando sentiram que tinham um rico material a pesquisar no contato com os cortadores de cana de Pernambuco. Assim, o grupo partiu para duas linhas de investigação diferentes: os estudos in loco e a pesquisa sobre as etnias que sustentaram a história da cana-de-açúcar.
Para produção desse espetáculo, o grupo contou com o patrocínio da Petrobras Cultural, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. O patrocínio compreendeeu a manutenção da cia. pelo período de 2 anos além da temporada do repertório do grupo.
Terra de Santo ganhou o prêmio APCA 2012 de melhor texto e foi indicado ao prêmio Cooperativa Paulista de Teatro nas categorias Projeto visual (cenário, figurinos, iluminação e trilha sonora) e Trabalho apresentado em espaços não convencionais.
coordenação do projeto
Newton Moreno
dramaturgia
Newton Moreno, em processo colaborativo com Os Fofos Encenam
direção
Fernando Neves e Newton Moreno
assistente de direção
José Roberto Jardim
atores-criadores
Carlos Ataíde, Carol Badra, Cris Rocha, Erica Montanheiro, José Roberto Jardim, Kátia Daher, Marcelo Andrade, Paulo de Pontes, Simone Evaristo, Viviane Madu, Zé Valdir
atriz standin
Rafaela Penteado
direção de produção
Emerson Mostacco
assistentes de produção
Eduardo Petrini (São Paulo) e Karla Matins (Recife)
assistente de dramaturgia
Alice Nogueira e Luciana Lyra
figurino
Carol Badra e Leopoldo Pacheco
assistente de figurino
Bárbara Ferreira
costureira
Zezé
maquiagem
Leopoldo Pacheco
iluminação
Eduardo Reyes
operação de luz
Giuliano Caratori
preparação e direcão musical
Fernando Esteves
oficina de voz e corpo
Renata Rosa
oficina de canto judaico
Beny Zekhry
oficina, preparação vocal e música original “Odoyá”
Juçara Marçal
oficina e música original “Mistério é fortaleza”
Alessandra Leão
consultoria de candomblé
Marcello Boffat
consultoria em cultura judaica
Paula Hemsi
cenário
Marcelo Andrade, Newton Moreno e Zé Valdir
cenotécnico e aderecista
Zé Valdire Zé da Hora
equipe de montagem
Carla Alcantara Tibério, Débora Santos, Luciano Alves de Santana, Menes Machado, Raphael Pontes, Ronaldo V. S. de Souza e Tiago Moro Pires
preparação corporal
Viviane Madu
preparação de técnica Dai-Ho
Toshiyuki Tanaka
documentário
Evaldo Mocarzel
direção de fotografia
André Chesini e Renato Ogata
montagem de documentário
Ricardo Farias
registro audio-visual
José Roberto Jardim
ação social em Piracicaba
Cris Rocha
Eduardo Reyes
fotografia de cena
João Caldas Fo
consultoras
Fátima Quintas e Alessandra Leão
palestrantes no processo de criação - Recife
George Cabral, Fátima Quintas, Renato Athias, Jacques Ribemboim, Suely Almeida e Aline Gomes Cavalcanti
palestrantes no processo de criação - São Paulo
Pedro Abel Vieira, Rodrigo Ricupero, Rodrigo Bonciani, John Cowart Dawsey
produção
Os Fofos Encenam, Mostacco Produções e Cooperativa Paulista de Teatro
patrocínio
Petrobras - Ministério da Cultura - Governo Federal